(por Eduardo Paiva. Cachoeiro de Itapemirim-ES, 08 maio 2012.)
Em qualquer relação humana, devemos nos guiar pelo Principio da Desconfiança, pelo qual, propõe-se, como fundamento de qualquer Pacto entre Humanos, a regra primordial de que: nos comprometeremos, em qualquer pacto, com qualquer pessoa, sempre imbuídos da MUTUA e PERMANENTE DESCONFIANÇA, de todos em relação a todos, cabendo a cada um exigir, e por outro realizar, prestação de contas de todos os seus atos e, em especial, dos recursos materiais coletivos/ comunitários, que estejam sob a sua administração ou controle.
Não que tenhamos que perder toda a fé no ser humano. Entretanto, o que se propõe é que tal fé seja uma FÉ MITIGADA, ou melhor, uma FÉ DESCONFIADA NO SER HUMANO, eis que nenhum, da espécie humana, é digno de plena confiança, vis a vis a natureza egoísta, individualista, cobiçosa, vaidosa e interesseira da raça humana.
O fundamento para tais assertivas estão contidas no pensamento filosófico de Hobbes (O Leviatã); Maquiável (O Príncipe); etc., assim como nos ensinamentos bíblicos : “(...) Maldito o homem que confia no homem ...” (click aqui: Jeremias 17:5).
(para saber mais do assunto click, ao lado ou abaixo, em : Filosofia Contra Corrupção e/ou Teologia ContraCorrupção )